Sim. Não existe nenhuma condicionante técnica que limite a instalação, vertical ou horizontal, de qualquer tipo de caixa. Considera-se que existe sempre intermutabilidade entre estas duas dimensões.

Em  1 de abril de 2020, entrou em vigor a 4.ª edição do Manual ITED – Prescrições e especificações técnicas das infraestruturas de telecomunicações em edifícios e a 3.ª edição do Manual ITUR – Prescrições e especificações técnicas das infraestruturas de telecomunicações em loteamentos, urbanizações e conjuntos de edifícios, aprovados por decisão da ANACOM de 12 de março de 2020.

R: Não. Esta tabela resumo não reflete as regras de dimensionamento definidas na tabela 4.12, assim na indicação referida deve ler-se “PAT: 2 x Ø40 mm”.

R: Não. O ATE é um ponto de distribuição (PD) onde se efetua a transição entre as redes de operador e as redes coletivas, sendo por isso de instalação obrigatória em todos os edifícios com rede coletiva. Nos edifícios de um só fogo, por só possuírem rede individual, é obrigatória a instalação de um ATI, sendo neste PD efetuado a transição entre as redes de operador, ou redes coletivas, e as redes individuais.

R: Sim. A regra técnica não impõe qualquer restrição do número de entradas subterrâneas, definindo mínimos. O projetista pode assim determinar a melhor opção tendo em conta as necessidades do edifício.

R: Sim, ambas as opções são permitidas. O projetista é livre de optar pela instalação da CAM ou da CVM, tendo em conta as especificidades do edifício.

R: Não. A CAM é exclusivamente destinada à passagem de cabos do operador que servem o edifício, não sendo permitida a sua utilização para passagem de outros cabos.

R: A principal função da CVM é permitir a entrada das redes de operadores no edifício, novo ou a reconstruir. No entanto também pode ser utilizada para a migração das redes de operador instaladas na fachada do mesmo.

R: Não. A CVM é parte integrante das ITED, de um único edifício, sendo proibida a sua partilha por vários edifícios.

R: Não. Apesar da CVM ser parte integrante das ITED, a sua instalação deve ser sempre executada no exterior do edifício. Se o edifício estiver localizado no interior da área de um prédio, então a CVM pode ser colocada no interior dessa propriedade, a uma distância não superior a 1,5 m dos limites da mesma.

O termo “prédio” deve ser entendido como: porção delimitada de solo com as construções que nele existirem.

R: Não. As câmaras de visita existentes são parte integrante da rede de tubagem das urbanizações, loteamentos e conjuntos de edifícios, não podendo ser utilizadas como CVM.

R: A terminação da PAT deve impossibilitar a entrada de água ou humidade tendo em conta, como exemplo, uma inclinação mínima de 45 graus, não podendo ser instalada a uma distância superior a 1 m em relação à cobertura. Em termos de minimização do impacto estético pode ser instalada no interior da própria alvenaria, ou seja, embebida na parede, respeitando a inclinação referida.

R: Sim. A utilização de calha técnica não isenta a obrigatoriedade da existência de caixas de coluna.

R: As derivações de ligação aos ATI devem ser constituídas por um tubo no mínimo de Ø40 mm (ver ponto 4.1.4.9.1 do Manual ITED4). Deve ter-se em consideração que, de acordo com o ponto 7.1 do Manual ITED4, o referido tubo não pode ser partilhado por cabos de pares de cobre e os condutores de terra das ITED.

R: O projeto deve ter em consideração o número e o tipo de cabos existentes, aqueles que servem o próprio edifício ou os que apenas o utilizam como passagem das redes dos operadores. Não existem soluções únicas, pelo que o projetista deve analisar a possibilidade de instalação dos vários elementos (câmara de visita multioperador – CVM, caixa de acesso multioperador – CAM, tubos, calhas) de forma a permitir a entrada ou passagem dos cabos dos operadores, respeitando os dimensionamentos de acordo com formulas previstas.

R: Para efeitos da contagem excluem-se os pisos sem fogos, nomeadamente os pisos de parqueamento ou de arrecadações.

Sim. De acordo com o ponto 4.1.2 do Manual ITED4, edifícios com dois ou mais fogos com entradas independentes poderão ser projetados como individuais. Em cada um desses fogos deverá ser instalado uma câmara de visita multioperador (CVM), ou uma caixa de acesso multioperador (CAM), e uma passagem aérea de topo (PAT).

Sim. Para cada um destes fogos é obrigatória a instalação de uma passagem aérea de topo (PAT), de uma câmara de visita multioperador (CVM), ou uma caixa de acesso multioperador (CAM), existindo ainda a obrigatoriedade de instalação de um sistema de receção de TDT, onde se inclui a respetiva antena, por cada fogo.